quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Edição de Fevereiro

Número 66 da revista «Pessoal» – edição de Fevereiro de 2008. Destaque de capa para os autores de um livro que em Portugal se tornou uma referência em termos de gestão das pessoas.

Passados 10 anos
Desde que surgiu há 10 anos que o «Humanator» se tornou o livro português de referência em termos de gestão das pessoas nas organizações. O seu sucesso fez com que passados cinco anos sobre essa primeira edição tivesse surgido uma nova versão, profundamente remodelada. Agora, depois de 20 mil exemplares vendidos, os autores apresentam aquele a que chamaram o «Novo Humanator», um trabalho que como explicam na entrevista que faz a capa desta edição da «Pessoal» é «um livro totalmente diferente do anterior», porque «para além dos novos capítulos que foram incluídos – sobre gestão por competências, gestão intercultural, gestão do conhecimento e gestão do talento –, foram redigidos de novo praticamente todos os capítulos pré-existentes, inseridos centenas de novos exemplos e eliminados uns quantos que se tinham desactualizado», além de que a «obra foi enriquecida com a inclusão dos casos de estudo da Cap Gemini e do Grupo PT». Os autores salientam ainda um facto, que «as diversas inovações representam uma transposição para a área da gestão das pessoas do novo paradigma de complexidade adaptativa das organizações e são o espelho da evolução da envolvente empresarial e do reposicionamento dos próprios autores sobre estas questões».
Na «Pessoal», achámos que era importante dar destaque ao regresso deste livro, 10 anos passados sobre um acontecimento que de certa forma mudou o panorama em Portugal dos livros que se publicavam nesta área.
Refiro a seguir mais quatro destaques desta edição, que além dos seus circuitos normais de distribuição estará presente na «Expo’RH» para ser disponibilizada aos milhares de participantes deste evento que nos últimos anos se tem afirmado no panorama português dos recursos humanos.
Primeiro, o perfil de Luís Moura, responsável pela gestão das pessoas da ZON Multimédia (a nova designação da PT Multimédia).
Depois, a paixão de uma vida, a de Fernando Moreira da Silva, um quadro de topo da Refer – Rede Ferroviária Nacional. Nada mais, nada menos do que a paixão pelos comboios.
Ainda um ‘dossier’, sobre gestão do desempenho, um tema que tem vindo a ganhar uma importância crescente nas organizações.
E finalmente o texto «empresas que matam», com diversos casos; nuns morrem mesmo pessoas e noutros não morrem só porque não calha. São casos que retratam, infelizmente de forma «perfeita», o que é em muitas empresas do nosso país a gestão das pessoas, apesar de existirem livros como o «Humanator». Deixo um pouco da história da Virgínia… «O director de recursos humanos disse-lhe claramente que no dia seguinte iria ser despromovida das suas funções e do seu posto de trabalho e que teria de se apresentar na empresa diariamente, sem qualquer trabalho para realizar até a empresa ter condições para a integrar num grupo para efeitos de despedimento colectivo. Virgínia perdeu a cabeça, atirou-se ao dito director, deu-lhe os socos e as bofetadas possíveis no acto de surpresa e só não foi mais longe porque através das paredes de vidro do gabinete alguns colaboradores aperceberam-se da confusão e intervieram. O director de recursos humanos não ganhou para o susto./ Muito a custo, Virgínia foi acalmada, sendo formalmente aconselhada a ficar em casa alguns dias até receber notícias da empresa sobre o ocorrido. Dois dias depois, a empresa recebeu a informação de que Virgínia tinha ensaiado uma tentativa de suicídio…»

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